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Casa das Fidalgas

A Casa das Fidalgas é hoje o Valverde Santar Hotel & Spa


Num horizonte de vales acidentados, entre as serras da Estrela e do Caramulo, por onde serpenteiam os rios Mondego e Dão, a Casa das Fidalgas é um encantador solar aristocrático, nascido no século XVII. Rodeada por hortas e pomares, carreiras de buxo talhado, pontuado por teixos, lagerstroemias e camélias, um verdejante e ondulado tapete de vinha, quebrada por corredores de arbustos aromáticos, plantas autóctones e laranjeiras do México. O seu jardim desenvolve-se em patamares e é parcialmente coberto por uma pérgola de roseiras, uma paragem tranquila e perfumada junto a dois pequenos tanques de água. No topo, no belvedere em madeira, também se encontra abrigo, descanso e contemplação, e avista este cenário bucólico, a vila e, para sul, a imensa planura beirã.

Foi mandada construir por Domingos de Sampaio do Amaral, por ocasião do casamento de sua filha D. Joana de Sampaio com João de Almeida Castelo Branco, detentores da capitania-mor do concelho de Senhorim e foi que instituiu o morgado de Santar. Chama-se Casa das Fidalgas porque ali viveram três irmãs solteiras, conhecidas pelas “fidalgas de Santar”, envoltas em algum mistério, ao qual não é alheio o facto de do feminino pouco rezar a História, e eternizadas na fonte de um dos jardins da casa dos Condes de Santar. Não deixando descendência, a casa foi passada a um primo que, por sua vez, a passou à família de D. Pedro Brum da Silveira Pinto. Monárquico convicto e sem filhos, oferece esta propriedade de cerca de sete hectares à Casa Real Portuguesa, em 1975, e aqui viveu, mais de 40 anos, D. Miguel de Bragança, Duque de Viseu, até cedê-la ao projeto Santar Vila Jardim, para depois albergar o nosso hotel.  

A Casa das Fidalgas tem quase 4000 metros quadrados de área e foi alvo de sucessivas reformas, nos séculos XVII e XVIII, sobretudo em meados de setecentos, que derrubaram a dita torre medieval e lhe conferiram o seu aspeto de solar que cruza arquitetura barroca e neoclássica. 

A decoração do hotel esteve a cargo de José Pedro Vieira e Diogo Rosa Lã da Bastir, que fizeram a recuperação do edifício transformando-o numa casa ampliada, de ambiente intimista. Depois de quatro anos de obras profundas de recuperação, esta casa de campo senhorial, que consta ter sido construída a partir de uma torre de vigia medieval, foi transformada num magnifico hotel de cinco estrelas: o Valverde Santar Hotel & Spa.


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